Dalbulus maidis 5o646

Cigarrinha-do-milho 2c5231

Maize leafhopper Dalbulis maidis infected by Octane
Maize leafhopper Dalbulis maidis infected by Octane

Geral 3k6q72

A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) vem sendo considerada como uma das principais pragas da cultura do milho. Ela deixou de ser uma praga exclusiva de regiões produtoras de sementes e hoje está presente em praticamente todas as áreas onde se cultiva o cereal, tanto na primeira safra quanto na safrinha, no país. As perdas ocasionadas pelos enfezamentos e viroses transmitidos pela cigarrinha podem chegar a mais de 90%, principalmente quando se utiliza um híbrido sensível ao complexo de enfezamento. 54a26

Uma das características que torna as infestações mais frequentes é o fato da espécie apresentar um alto potencial biótico, e a capacidade de migração a longas distâncias. O inseto pode colonizar desde campos recém germinados até o florescimento, em função da progressão das gerações de insetos, e da entrada de outras cigarrinhas já adultas, principalmente quando se tem plantas adultas nas imediações.

Aparência e ciclo de vida 2da4d

Na fase adulta, a cigarrinha, mede de 3,7 a 4,3 mm de comprimento, sendo de coloração amarelo-palha. Apresenta duas manchas circulares negras na parte frontal e é frequentemente encontrada no cartucho do milho. O ovo, amarelado, tem um período embrionário de cerca de nove dias, sendo colocado dentro dos tecidos das plantas, preferencialmente na nervura central da folha.

As ninfas, que vivem no interior do cartucho do milho, am por cinco instares, período este que dura cerca de 17 dias. Sua biologia é sensivelmente afetada pela temperatura, e em temperaturas abaixo de 20°C as ninfas não eclodem.

Sintomas e danos 2fpi

Além de causar lesões como inseto sugador, ela é responsável por danos indiretos que geram perdas mais expressivas na cultura, pela transmissão de fitopatógenos como os molicutes, fitoplasma (Maize bushy stunt phytoplasma) e espiroplasma (Spiroplasma kunkelii), sendo estes, os agentes causais do enfezamento do milho.

Além de danos como redução do porte das plantas, redução da área foliar, obstrução do floema e má formação de espigas e grãos, o complexo de enfezamento causa podridão de espigas, afetando diretamente no peso e a qualidade dos grãos e aumenta o índice de quebramento de colmo, dificultando a operação de colheita e com isso, há uma significativa perda de produtividade.

Atenção:

Você está no site Koppert do Brasil.
O conteúdo deste site é destinado a agricultores e demais profissionais do setor agrícola.